E flanei pela Noruega...

Lagos transparentes

Rios revoltos

Cascatas gigantes

E a espuma das quedas

A simplicidade da paisagem

 E o verde dos vales

Uma igrejinha solitária

 E a neve eterna

 Mais um regato

 Fiorde Geiranger

E a estradinha sem fim!

E flanei pela Noruega  

E mergulhei em suas cores

Ouvi o estrondo de suas cascatas

E o silêncio de sua paz

Percorri seus campos

Me revisitei em seus lagos

Me encontrei em seus fiordes

Abracei-me à simplicidade

Ah! Noruega paisagem

Ah! Noruega ternura

Nem és tão conhecida

Pela soberba beleza que tens

Por isso segues quieta

Modesta, assim isolada
Assaltou-me de emoção 

Tirou-me quase a fala

E pairei pela Noruega...
No crepúsculo da meia noite

Mais que isso, até voei
Senti que não só meu corpo flanava

Foi minha alma também!

Oslo e o simbólico Vigeland Park!

O casal que se olha

A entrada do parque

E seu intenso verde!

Alameda convidativa

E o genial escultor Gustav Vigeland

No centro do parque suas esculturas

A fraternidade

O lúdico

A união

A paternidade

Os dois irmãos

A delícia de ter uma mãe na infância?

O prazer de ser mãe

E vivenciar o mais sublime amor!

 Em Oslo o que mais me encheu os olhos e até mais, me emocionou, foi a visita ao Parque Frogner!

Extremamente limpo e convidativo o seu intenso verde nos envolve completamente, o dia chuvoso emprestou à visita um ar de misteriosa contemplação!

Em seu centro a emoção fica por conta das esculturas impressionantes de Gustav Vigeland, o genial artista norueguês que povoou simbolicamente esse espaço!

São exatamente 212 esculturas que materializam inerências da existência humana. A interpretação para cada uma é pessoal e  é isso que torna mais interessante a visita.

Algumas nos toca profundamente pela intensidade que o trabalho de Gustav Vigeland transmite!

Outras nos coloca a decifrar o que seria? o fato é que esse parque após a visita deixa uma marca em nossa memória por ser especial e tão incomum!